APAGÃO NA EUROPA: Portugal, Espanha e parte da França estão sem energia

O apagão na Europa nesta semana gerou caos e interrompeu serviços essenciais em diversas cidades de Portugal, Espanha e partes da França e de Andorra. O fenômeno começou no final da manhã de segunda-feira (28), afetando milhões de pessoas e trazendo sérios impactos para o transporte público, telecomunicações, bancos e hospitais.

Em Portugal, cidades como Lisboa e Porto enfrentaram a paralisação completa do metrô e a interrupção de semáforos, o que resultou em congestionamentos e acidentes. Na Espanha, Madri, Barcelona, Sevilha, Granada e Málaga registraram cortes de energia simultâneos, obrigando a suspensão do serviço ferroviário e o fechamento temporário de estações. Passageiros precisaram ser retirados de vagões no meio do trajeto, enquanto ruas ficaram tomadas por pessoas em busca de alternativas para voltar para casa.

Imagem mostra estações de metrô vazias e trens parados durante o apagão na Europa, que afetou o transporte público em várias cidades.
Apagão na Europa paralisa metrôs em Lisboa e Madri

Além do transporte público paralisado, o apagão na Europa também comprometeu o funcionamento de aeroportos. Em Lisboa, o aeroporto Humberto Delgado operou de maneira limitada, recorrendo a processos manuais para check-ins e embarques. A companhia aérea TAP recomendou que passageiros evitassem o deslocamento até o local. Na Espanha, o Aeroporto de Madri-Barajas sofreu atrasos e cancelamentos, agravando ainda mais o cenário.

Apagão na Europa afeta aeroportos, bancos, hospitais e compromete serviços essenciais

Os efeitos da falta de energia também atingiram os sistemas bancários. Lojas e restaurantes suspenderam pagamentos eletrônicos, obrigando clientes a recorrer ao dinheiro em espécie. Filas se formaram rapidamente em caixas automáticos, que operavam de maneira intermitente. Em paralelo, a falha generalizada nas telecomunicações dificultou a comunicação entre pais e filhos, escolas e empresas, levando muitos cidadãos a utilizar rádios para buscar informações atualizadas.

Nos hospitais, o impacto foi imediato. Embora unidades de saúde possuam geradores de emergência, algumas reduziram suas operações ao mínimo para preservar recursos até o restabelecimento completo da energia. Autoridades de Portugal e Espanha pediram calma à população e recomendaram a restrição de deslocamentos desnecessários, a fim de liberar as vias para ambulâncias e serviços de resgate.

Até o momento, as redes nacionais de energia seguem trabalhando para normalizar o fornecimento. Segundo estimativas, a recuperação total poderá levar até uma semana, evidenciando a complexidade da crise que o apagão na Europa provocou em setores críticos e na rotina da população.

Tipos de energia utilizados na Europa

O recente apagão na Europa revelou a complexidade do sistema energético que abastece Portugal, Espanha e outros países impactados. Para entender a dimensão da crise, é fundamental analisar os tipos de energia utilizados na região e a estrutura das redes elétricas que, interligadas, sustentam o fornecimento de eletricidade em larga escala.

Em primeiro lugar, a energia elétrica na Península Ibérica depende majoritariamente de redes interligadas de alta tensão, operando a 400kV. Essas linhas de transmissão formam a espinha dorsal da distribuição elétrica, transportando grandes volumes de energia entre cidades e países vizinhos. Como resultado, qualquer falha em um ponto estratégico pode gerar um efeito dominó, ampliando o alcance dos apagões.

Foto registra motoristas enfrentando congestionamentos sem semáforos em funcionamento durante o apagão na Europa.
Caos no trânsito após apagão na Europa

Além da robusta rede de alta tensão, a matriz energética da região é caracterizada pela diversidade. Espanha e Portugal utilizam uma produção mista que combina termoelétricas, hidrelétricas, fontes renováveis — como a solar e a eólica — e energia nuclear. Na Espanha, por exemplo, centrais nucleares desempenham um papel fundamental, complementando a geração renovável e garantindo estabilidade ao sistema.

Entretanto, apesar dessa diversificação, a dependência das interconexões internacionais se destaca como um fator crítico. Portugal e Espanha mantêm seus sistemas elétricos fortemente conectados a outros países europeus para equilibrar a oferta e a demanda de energia. Essa interdependência, embora fortaleça o compartilhamento de recursos em momentos normais, torna a rede mais vulnerável a perturbações regionais — como ficou evidente no apagão na Europa.

Portanto, a interrupção recente expõe não apenas os desafios climáticos que afetam a infraestrutura, mas também a necessidade urgente de reforçar a resiliência das redes interligadas para minimizar riscos futuros.

Causas do apagão na Europa: fenômeno atmosférico raro e investigações em andamento

O apagão na Europa, que causou transtornos severos em Portugal, Espanha e outros países, teve como principal causa um fenômeno atmosférico raro, conhecido como vibração atmosférica induzida. Segundo especialistas, essa ocorrência afeta diretamente os cabos de alta tensão e pode gerar falhas de grande escala em redes elétricas interligadas.

Para compreender o que aconteceu, é importante explicar a vibração atmosférica induzida. Esse fenômeno consiste em oscilações de baixa frequência, variando entre 0,1 e 10 Hz, que impactam fisicamente os cabos elétricos. De acordo com as autoridades energéticas, a origem do problema esteve nas variações extremas de temperatura registradas no interior da Espanha. Essas condições climáticas provocaram a ionização do ar ao redor das linhas de transmissão, fazendo com que partículas carregadas interagissem com o campo elétrico dos cabos. Como consequência, surgiram oscilações anômalas que comprometeram a sincronização entre os sistemas elétricos da Península Ibérica e da Europa continental.

Imagem de hospital em Lisboa utilizando gerador de emergência após o apagão na Europa interromper o fornecimento regular de energia.
Hospitais operam com geradores no apagão na Europa

Além disso, o efeito dominó agravou a situação. Como as redes elétricas europeias operam de maneira interligada, uma falha de sincronização em um país rapidamente se espalha para outros. Esse comportamento explica por que o apagão na Europa atingiu também regiões da França e de Andorra, ainda que por períodos mais breves.

Apesar da falta de provas, autoridades de Portugal, Espanha e da União Europeia investigam a hipótese de ciberataque como possível causa do apagão na Europa.

Dessa forma, o apagão na Europa revela não apenas a vulnerabilidade das redes diante de fenômenos climáticos extremos, mas também a necessidade de reforçar a segurança cibernética e a resiliência dos sistemas de energia no continente.

Apagão na Europa: veja as consequências imediatas da crise de energia

O apagão na Europa trouxe uma série de consequências imediatas que afetaram a rotina de milhões de pessoas em Portugal, Espanha e outros países vizinhos. Desde problemas no transporte público até dificuldades no fornecimento de água e comunicação, o evento escancarou a vulnerabilidade das grandes cidades diante de falhas no sistema elétrico.

O apagão na Europa paralisou metrôs em Lisboa e Madri, interrompeu trens regionais e causou atrasos em aeroportos. Semáforos apagados agravaram o trânsito, exigindo ação de agentes públicos.

Cena de cidadãos enfrentando filas para sacar dinheiro, em meio à falha nos sistemas de pagamento causada pelo apagão na Europa.
Longas filas em caixas eletrônicos no apagão na Europa

Além dos problemas no transporte, o apagão na Europa deixou muitas pessoas presas em elevadores. Em Madri, bombeiros atenderam centenas de chamados relacionados a resgates em prédios comerciais e residenciais. A situação exigiu a mobilização de equipes de emergência em tempo integral para garantir a segurança dos cidadãos.

No setor de eventos, o impacto foi igualmente significativo. O Aberto de Tênis de Madri, um dos principais torneios da temporada, precisou suspender partidas em andamento. Jogadores, árbitros e espectadores ficaram impossibilitados de continuar as atividades esportivas devido à falta de energia, reforçando o alcance da crise.

Outro reflexo imediato surgiu no abastecimento de água potável. Empresas responsáveis pelo fornecimento alertaram para possíveis falhas no sistema, solicitando que a população economizasse o máximo possível. Simultaneamente, hospitais reduziram suas operações, limitando procedimentos médicos para preservar o uso de geradores de emergência.

Por fim, os transtornos financeiros também se tornaram evidentes. Sistemas de pagamento eletrônico saíram do ar, levando comerciantes a operarem apenas com dinheiro em espécie. Filas gigantescas se formaram em caixas eletrônicos, com relatos de indisponibilidade de saques em várias regiões.

Portanto, o apagão na Europa não causou apenas um colapso na rede elétrica, mas gerou uma reação em cadeia que afetou transporte, saúde, comunicação e o cotidiano de milhares de famílias.

Veja as estimativas para a recuperação da energia

Após o apagão na Europa que paralisou cidades inteiras em Portugal, Espanha e partes da França, as autoridades traçaram as primeiras estimativas sobre o tempo necessário para a recuperação dos serviços. O cenário, embora apresente progressos, ainda exige cautela por parte da população e das empresas afetadas.

Inicialmente, a prioridade das operadoras de energia concentrou-se em restabelecer os serviços básicos. Segundo as redes elétricas nacionais de Portugal e da Espanha, a restauração parcial da energia, necessária para reativar transporte público, hospitais e telecomunicações, deve ocorrer entre seis e dez horas após o início das operações de recuperação. Esse prazo, embora breve para setores estratégicos, não representa o retorno completo da estabilidade.

Imagem mostra quadra de tênis vazia após a suspensão das partidas no Aberto de Madri devido ao apagão na Europa
Aberto de Tênis de Madri é interrompido pelo apagão na Europa

Entretanto, para reequilibrar toda a rede elétrica interligada da Europa, os especialistas alertam para a necessidade de mais tempo. De acordo com informações oficiais, a normalização completa dos fluxos de eletricidade pode levar até uma semana. Essa previsão leva em consideração a complexidade do fenômeno que causou o apagão na Europa — a vibração atmosférica induzida — e os ajustes necessários entre as redes de alta tensão dos países afetados.

Enquanto técnicos trabalham intensamente para reverter o quadro, governos locais recomendam que a população mantenha o uso racional da energia e limite deslocamentos desnecessários. Além disso, autoridades alertam que oscilações podem ocorrer nos primeiros dias, já que o sistema ainda opera em modo de recuperação.

Portanto, apesar dos esforços conjuntos para restaurar a normalidade, o apagão na Europa deixará seus efeitos por vários dias, exigindo paciência e colaboração da sociedade até o completo restabelecimento da infraestrutura energética.

Apagão na Europa: medidas emergenciais adotadas para enfrentar a crise

Diante dos impactos provocados pelo apagão na Europa, autoridades de Portugal e Espanha agiram rapidamente para tentar minimizar os transtornos. A situação exigiu a implementação de medidas emergenciais, tanto para garantir a segurança da população quanto para acelerar a recuperação dos serviços essenciais.

Logo nas primeiras horas do evento, os governos convocaram gabinetes de crise em ambos os países. O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, reuniu seu Conselho de Ministros para coordenar as ações de resposta. Em paralelo, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, liderou encontros estratégicos com o Centro de Controle da Rede Elétrica, buscando restabelecer o fornecimento de energia e organizar o atendimento às emergências.

Foto capta momento em que funcionários deixam edifícios após ficarem presos em elevadores durante o apagão na Europa.
Trabalhadores evacuam prédios durante apagão na Europa

Para enfrentar os problemas causados no trânsito e no transporte público, as autoridades redirecionaram agentes públicos. Em Lisboa, reforços policiais ocuparam os principais cruzamentos da cidade, orientando motoristas diante da ausência de semáforos. Em Madri, equipes auxiliaram no resgate de passageiros presos em metrôs e trens paralisados, garantindo a evacuação segura dos usuários.

Além disso, os governos emitiram recomendações claras à população. Em primeiro lugar, pediram que as pessoas evitassem deslocamentos não essenciais, preservando as vias públicas para o trânsito de ambulâncias, bombeiros e equipes de reparo. Em segundo lugar, orientaram que o uso dos serviços de emergência fosse restrito a casos graves, a fim de evitar sobrecarga nos sistemas de atendimento, já pressionados pelas consequências do apagão na Europa.

Com essas medidas, Portugal e Espanha buscaram mitigar os efeitos imediatos da crise, proteger a população e criar as condições necessárias para a normalização gradual da energia e dos serviços essenciais.

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